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CACHORROS(Educação e Psicologia)

CACHORROS(Educação e Psicologia)

Cães precisam trabalhar


 
Dar uma função e fazer o seu cachorro se sentir parte do trabalho em uma "matilha" é fundamental para seu bem-estar. Servir seu dono, treinar agility, carregar objetos pelo caminho no passeio. Pequenos prazeres garantidos.
Ao contrário do que muitos pensam, os cães gostam de ter um trabalho. Isso está na genética deles. É só estudar a história dos lobos e sua organização da matilha, onde cada membro precisa ter uma diferente função ou não poderá fazer parte dessa matilha, que se começa a entender isso. Dar a nossos cães uma ocupação útil considerando seu bem estar e suas necessidades e limites físicos não é nenhuma crueldade, muito pelo contrário. Quem nunca viu um cão orgulhoso depois de encontrar a “caça” (que pode ser uma bomba terrorista ou drogas) para seu dono?
 
Numa matilha ou grupo de cães, todos os cachorros precisam ter diferentes funções ou serão expulsos dela. Esta “organização natural” está nos genes dos canídeos, não só do canis lúpus (lobos) mas também no canis familiaris (cão). Seu cão enxerga todas as interações com outros animais, com você e outros humanos, no contexto de matilha. E todas as matilhas contem uma hierarquia, ou não funcionariam. Existem diversos níveis de status abaixo do líder.
 
A mentalidade de matilha é uma das maiores forças naturais na formação do comportamento do cão. É o primeiro instinto. O status do cão na matilha é seu Eu, sua identidade. A matilha é tão importante para os cães porque se algo ameaça sua harmonia ou sua sobrevivência, ameaçará também a harmonia e sobrevivência de cada cão. A necessidade de mante-la estável e funcional é motivação para qualquer cão, porque isso está profundamente enraizado em seu cérebro.
 
Observando um bando de lobos, percebe-se um ritmo natural em seus dias e noites. O grupo caminha, às vezes até 10 horas por dia, para encontrar comida e água, e então se alimenta. Todos cooperam, tanto na busca e caça do alimento quanto em sua divisão de acordo com a função de cada um deles na matilha. Este é seu “trabalho” natural. Apenas quando lobos e cães selvagens terminam seu trabalho diário é que começam a brincar. É nessa hora que comemoram e vão dormir exaustos.
 
Na natureza, se um líder de matilha demonstrar qualquer fraqueza, será atacado e substituído por um membro mais forte. A fraqueza extrema não é tolerada em nenhum membro da matilha. Um animal muito fraco ou retraído será atacado pelos outros. Ele coloca em risco o resto da matilha e os animais tem  o instinto de procriação dos mais fortes, para que a próxima geração tenha uma chance maior de sobrevivência.
 
Cães tímidos recebem a função de vigias, devido à sua insegurança, que os faz dar o alarme no primeiro instante em que farejam um perigo. Também são colocados pelo líder na função de ficar ao redor dos outros membros, por serem os mais dispensáveis já que são os menos fortes, e a posição rodeando a matilha serve de “escudo” pois serão os primeiros a ser atacados por outros predadores.
 
Os cães, tanto os selvagens quanto os domésticos, nasceram com aptidões para trabalhar. Mas, hoje, nem sempre temos tarefas para permitir que nossos cães trabalhem seus talentos especiais. Por isso, a caminhada é a tarefa mais importante que você pode dar a um cão. Caminhar com você, o dono, é uma atividade tanto física quanto mental para ele.
 
Dar a um cão uma tarefa da qual ele goste, para o cão, é um tipo de diversão. Utilizar cães pastores para pastorear; cães caçadores para farejar; cães criados para a guarda como cães de alarme, de guarda pessoal ou territorial para nos avisar dos perigos e/ou proteger; cães nadadores para praticar esportes aquáticos; cães de tração para puxar um peso que não seja excessivo, para o cão é similar a se divertir com uma atividade que ele gosta de fazer, ele o faz por prazer instintivo. Há gente que confunde dar um trabalho ao cão com maltrato. Mas isso não é verdade, só existe maltrato – e isso em qualquer atividade de manejo – quando o animal passa por sofrimento.
 
Há um engano a respeito das necessidades básicas de um cão, do que a mente canina realmente precisa para se tornar equilibrada: a satisfação das necessidades instintivas caninas. Usamos psicologia humana, que é diferente da psicologia canina. E acabamos fazendo o contrário do que deveríamos, projetamos nos cães necessidades humanas tratando-os como gente, com roupinhas, vida sedentária e só carinho, esquecendo que antes do afeto devem vir o exercício e a disciplina da matilha, necessidades instintivas enraizadas no DNA de todos os cães.
 

Ficar sozinho em casa


 
Atitudes importantes pro seu cachorro não sofrer
 
Você pode adotar hábitos para diminuir aansiedade de separação quando seu cachorro vai ficar sozinho em casa durante muito tempo. Cães que não conseguem ficar sozinhos entram em depressão, procuram ocupar o tempo destruindo móveis e objetos e fazem besteiras pra chamar a atenção.


Se o cachorro ficar sozinho esporadicamente, ele não vai chegar a se acostumar mal com a sua ausência. As dicas deste post são para o caso de os donos trabalharem fora e o cachorro precisar se adaptar a uma rotina onde ele terá que permanecer sozinho durante um longo período.

Deixando o cachorro sozinho em casa


- NUNCA diga "tchau", dê beijos, fale fininho... Isso significa (para ele) que existe alguma situação que está te incomodando, te fazendo sofrer. Consequentemente ele fica angustiado e poderá chorar, latir, se auto-mutilar, etc. Quando for sair, simplesmente vire as costas e saia. Sem despedidas, sem voltas (para dar uma "espiadinha"), sem dó. Quanto mais "normal" parecer a situação, mais rápido ele se acostuma a ela.


- Quando voltar espere um pouco para fazer "festinhas". Caso abra a porta já passando a mão nele, fazendo carinho e pegando no colo, ele ficará te esperando todos os dias, muito ansioso por sua volta. Chegue em casa, troque de roupa, aja normalmente e só aí faça festinha pro seu cão. É tentador, mas você estará fazendo o melhor pra ele.
Kong é um brinquedo
que tem essa proposta.

- Deixe brinquedos para mastigar, bolinhas e petiscos escondidos. Existembrinquedos inteligentes que fazem com que ele tenha o que fazer por algum tempo. Deixe dois ou três brinquedos "especiais" guardados. Esses brinquedos nunca ficarão a disposição dele o tempo todo. São brinquedos que você brinca com ele, estimula bastante e quando ele estiver doidinho pelo objeto, você guarda. Esses brinquedos servem também para ajudar nessas horas de solidão prolongada. Você também pode adaptar, pegar uma garrafa pet, colocar petiscos que ele adore dentro, vedar bem e fazer furos mínimos pela garrafa.

- Se puder, deixe uma camiseta sua com ele. Seu cheiro faz com que ele não se sinta tão sozinho.

- Cuidado com coisas como brinquedos que soltam partes, pelúcia, ossos, etc. Caso ele engasgue com um pedaço, você não estará perto para ajudar. Tire também fios e objetos quebráveis. Desligue equipamentos eletrônicos das tomadas para o caso dele mastigar. O ideal é que você delimite um espaço, assim você diminui os riscos de ele se machucar. Por exemplo, fechar as portas dos banheiros, quarto de hóspedes, enfim.

- Caso seja filhote, ele deve ficar preso em uma área restrita enquanto não estiver habituado com a nova casa, com a rotina de ficar sozinho e com as necessidades no jornal.

O Medo no Cão


 
Você alimenta o medo do seu cão. Entenda a psicologia por trás do medo e aprenda como prevenir uma fobia.

 
 




A fórmula do medo: 
Medo = Insegurança (baixa auto-estima) + Trauma (evento aversivo causado por agente externo).

Cães nascem mais dominantes ou mais submissos e os mais submissos tem uma predisposição maior à insegurança. Na natureza eles jamais desenvolvem uma fobia, pois o comportamento de medo é ignorado pela matilha, obrigando o cão assustado a seguir em frente. Os cães criados entre humanos têm o seu medo reforçado pelos donos e, ao invés de seguirem em frente, como na natureza, estagnam no quadro de medo e o intensificam desenvolvendo fobias.


Como reforçamos e intensificamos o medo de nosso cão?

O ser humano não só humaniza seus cães como também os infantiliza, consequentemente, usam a psicologia infantil para lidar com o medo do seu animal de estimação. Um bebê precisa se sentir protegido pela mãe quando tem medo, um cão precisa ser liderado com energia calma e firme quando tem medo. Uma cadela apenas dá ferramentas para que seu filhote cresça forte pra ganhar a vida tão logo seja possível, facilitando seu amadurecimento. A mãe humana tem por hábito, viver a vida do filho até este não suportar mais, dificultando o amadurecimento.

Reforçamos o medo com carícias e palavras de consolo quando o cão está neste estado. Ao contrário do que se possa imaginar, isso não funciona como alento ao animal e sim como uma recompensa por sentir medo. É como se disséssemos “Bom garoto, sinta mais medo!” e, este medo irá aumentar gradativamente até virar uma fobia incontrolável.

Um bom exemplo desse reforço de medo é a clínica veterinária. Quase todo cão mais submisso tem medo de clínicas, justamente por tentarmos acalmá-lo de maneira errada, muitas vezes incentivada pelos próprios veterinários, que embora sejam os maiores conhecedores de saúde animal, não aprendem psicologia canina na faculdade.


O que fazer com um cão inseguro?

Devemos ignorar o medo. Não olhar, não tocar e não falar com um cão nesse estado. Se fizermos isso desde o primeiro sinal de medo, raramente evoluirá. Se seu cão já desenvolveu o medo, tente antecipar o evento causador do trauma e, antes que os sintomas apareçam convide-o para uma atividade que ele goste (passeio, brincadeira, treinamento com petiscos, etc.), ele irá associar o evento, antes traumatizante, a uma atividade positiva e perderá o medo.

Essas dicas funcionam para cães que ainda não desenvolveram ou estão no nível 1 de medo. Se o cão está no nível 2 ou já desenvolveu uma fobia, é necessário consultar um profissional em comportamento canino, pois será preciso uma terapia comportamental o mais rápido possível, antes que o problema evolua ainda mais.

O Temperamento


 definição de temperamento de um cão seria “a maneira como esse cão interage com e reage ao mundo que o cerca”.

O temperamento, grosso modo, é 50% composto de características genéticas (a PERSONALIDADE do cão, tímida ou ousada; curiosa ou indiferente; corajosa ou cautelosa; agitada ou calma; introvertida ou extrovertida, etc) e 50% de comportamentos adquiridos nas experiências da vida de cada cão (o estado de espírito que o cão apresenta em cada momento de sua vida, de medo ou autoconfiança; interesse nas coisas que o cercam ou apatia; ansiedade ou preguiça etc.).

Quando se diz que é preciso escolher o cão adequado para cada pessoa, se está falando do temperamento como um todo: tanto a personalidade quanto o estado de espírito do cão devem ser compatíveis com os do aspirante a dono...

A personalidade básica – genética – não muda. O estado de espírito do cão – conseqüência de suas experiências de vida – pode ser trabalhado.

Insisto no assunto "temperamento" porque essa é, a meu ver, a maior falha e ao mesmo tempo a melhor qualidade da criação das diferentes raças! Como cada raça foi desenvolvida para determinado trabalho, tem em sua genética as características específicas de temperamento para exercer cada função.

Quando o homem começou a selecionar raças de cães, o fez visando determinadas qualidades, muito mais funcionais do que plásticas. Com o tempo, se passou a privilegiar a boa aparência física e o temperamento padrão de cada raça foi deixado no esquecimento, ou quase, na hora da reprodução. Por isso encontramos hoje muitosPastores Alemães covardesLabradores agressivos etc. - desvios do temperamento padrão, que se tornam falhas comportamentais. Ninguém compra um Labrador esperando um cão feroz. Ninguém compra um pastor pra cãozinho de madame. Mas os exemplares padrão de cada raça nos dão boas pistas quanto ao temperamento desejado/necessitado quando vamos comprar ou adotar um cão.

Persiste uma dúvida: podemos mudar o temperamento de um cão para reabilita-lo, dependendo da maneira com que lidamos com ele? Podemos não mudar, mas controlar características genéticas indesejadas para nós, humanos, por meio de adestramento combinado com psicologia canina. Infelizmente o inverso também é verdadeiro: em vez de reabilitar, nosso comportamento equivocado pode estragar um cão equilibrado.

O que pode mudar de acordo com nossa atitude é o estado de espírito do cão, não o temperamento genético. Às vezes, nem mesmo os 50% q compõem o temperamento adquirido via vivências, que é o tipo de comportamento do cão, são totalmente mutáveis, mas são estes 50% adquiridos que podem ser reabilitados, e não os 50% genéticos.

A metade genética – personalidade - é como se fosse o hardware de seu computador, e a metade adquirida – comportamento - é como se fosse o software. A primeira você não muda, apenas incentiva os traços de temperamento desejáveis e controla os indesejáveis; o segundo você vai adaptando às necessidades do momento. A reabilitação de um cão é uma adaptação ou atualização do software dele (suas programações mentais). Há casos até em que essa atualização se dá sem ajuda nossa, de acordo com as vivências do cão, mas é raro. Mesmo assim, quase sempre fica uma "sombra" daquela situação traumática que originou qualquer comportamento passível de reabilitação.

E é porque não se muda um hardware que é tão importante que os criadores selecionem seus reprodutores também pelo temperamento, e não somente pela aparência física.

Talvez se entenda melhor continuando com a metáfora: não dá para programar um alto desempenho em um hardware com baixa capacidade, assim como às vezes não dá para adaptar certo tipo de software em certo tipo de hardware...Se, por exemplo, seu cão melhorou seu desempenho em relação ao modo de enfrentar seus medos depois que você fez com ele um trabalho de dessensibilização, é porque o hardware dele tinha capacidade para isso. Neste caso, a mudança na energia do dono foi a atualização do software, que o hardware do cachorro tinha capacidade de comportar. Podia não ter!

A genética é imutável, assim como determinados traumas deixam cicatrizes indeléveis. De qualquer forma, se a personalidade básica não pode ser mudada, trabalhando bem com o software de acordo com o tipo de hardware que dispomos, podemos, sim, melhorar o temperamento de um cão, e o alcance dessa mudança vai depender de nossa habilidade como programadores – planejando e direcionando nosso manejo e nosso PRÓPRIO estado de espírito – já q os cães são especialistas em entender nossa linguagem corporal e conseqüentemente a emoção que estamos sentindo no momento - fazemos “programações mentais” nos cães.

E utilizando o ANTI-VÍRUS da nossa própria maneira correta de lidar com um cão, sem humaniza-lo e proporcionando a ele todas as suas necessidades instintivas: 1. exercício; 2. disciplina; 3. afeto, só depois dos dois primeiros itens, quando o cão estiver relaxado, seremos programadores de sucesso, e não “destruidores de hardwares caninos”.

Psicologia Canina


 
Adestramento: um paradigma a ser quebrado pela psicologia canina.

No Brasil ainda temos a antiga mania de relacionar aprendizagem de comandos ao fim dos maus hábitos de nossos cães. O que é um erro. 

Sem dúvida o adestramento (treinamento de comandos) é um desafio psicológico ao cão, o que tende a aliviar um pouco a ansiedade, bem como dá ferramentas que ajudam o dono na busca pela "liderança da matilha". É inegável que o adestramento bem feito é saudável, porém, é apenas um auxiliar na reabilitação comportamental do cão.

Problemas comportamentais em cães têm três origens: CONFLITO, FRUSTRAÇÃO e MEDO. Portanto, afirmar que ensinando um cão a sentar e deitar resolverá suas "questões" internas, é o mesmo que receitar a um humano maníaco-depressivo que resolva seu problema estudando física ou geografia. Não faz sentido! 

Um mau comportamento é apenas um sintoma de uma das três causas acima. Conseqüentemente, apenas tratá-lo isoladamente não resolverá o problema na origem. O comportamento que desagrada o proprietário pode desaparecer, mas logo o cão encontrará uma nova válvula de escape para extravasar a frustração e/ou o conflito, gerando um novo comportamento nocivo, algumas vezes pior que o anterior.

Somente usando a psicologia canina é possível tratar o problema na raiz, eliminando a sua causa fundamental e reequilibrando o cão. Aí sim, como coadjuvante, o adestramento e o tratamento do sintoma (mau comportamento) vão ser realmente eficazes.

Um cão mal comportado é um cão desequilibrado. Apenas satisfazer a vontade do dono sem reequilibrar o cão não terá eficiência a médio e longo prazo. A maneira mais humana e justa de ajudar um cachorro com problemas é usando a psicologia canina para reabilitá-lo definitivamente.

Ensinando a fazer xixi e cocô no jornal


 

É preciso ter paciência pra ensinar seu cãozinho a fazer xixi e cocô no lugar certo. Mas não se preocupe, ele aprende relativamente rápido, só depende do seu método de ensino.

Pode ser que você pense que seu cão já aprendeu, mas um belo dia ele erra o local. Acontece. Não desanime nem se desespere. Essas ondas fazem parte do processo de aprendizado e não vai demorar para que ele acerte 100% das vezes.

Como ensinar a fazer no lugar certo? Vamos lá!

Nas primeiras semanas, seu cachorrinho não deve ficar solto pela casa toda. Tanto por causa das necessidades quanto por causa da segurança mesmo. Ele é um bebê. Imagine-o como uma criança, que precisa brincar em um local determinado e não pode ficar solta por todo o apartamento.

Agora que você já delimitou o local (área da cozinha, varanda, etc), forre TODO o chão com jornal, sem deixar frestas. Ele tem que ter espaço para fazer as necessidades, além de brincar e dormir. Lembre-se de limpar SEMPRE o jornal, porque ele tem que sentir que as necessidades estão sendo absorvidas.

Deixe-o aí por uma semana (NÃO TIRE, nem com supervisão). Brinque bastante com ele nesse espaço e se ele fizer, estará fazendo no lugar certo. Elogie sempre que o vir fazendo no jornal. Faça festa, incentive.

Na segunda semana, tire uma parte do jornal (onde ele escolheu para dormir) e troque por uma cama (ou paninho), tire o jornal de onde ele come, deixando apenas as tigelinhas. Continue com todo o resto forrado com o jornal.

Vá reduzindo TODO DIA UM POUQUINHO o resto do jornal. Se ele fizer no lugar certo, agrade-o. Se ele fizer no lugar errado, volte o treinamento em um dia. Mantenha ele nesse espaço na segunda semana também. Brinque com ele aí, leve as pessoas para vê-lo nesse espaço. Não se esqueça de deixar os brinquedos para ele.

Na terceira semana, espere que ele coma, faça as necessidades e só aí deixe-o sair. Se ele começar a rodar cheirando o chão, ou a cada duas horas (o que vier antes), leve-o para o espaço com jornal. Só deixe-o sair depois de ter feito as necessidades, mesmo que pareça que ele perdeu a vontade.

Se ele começar a fazer no lugar errado, diga NÃO, pegue-o e leve-o para o espaço. Ele vai fazendo no caminho mesmo, porque ele não tem controle total sobre as necessidades. Se ele terminar no jornal, mesmo que seja uma gotinha, elogie-o como se tivesse acertado. Se não, deixe-o preso até que faça as necessidades no jornal. Não brinque exaustivamente com ele... muitos cães, para não atrapalhar a brincadeira, seguram as necessidades até não aguentar mais e fazem onde estão mesmo. Por isso, brinque bastante, mas não se esqueça de parar de vez em quando e prendê-lo (é igual a criança, é você que tem que lembrá-la que ELA está com vontade de ir ao banheiro).

Também deixe-o preso quando não puder ficar olhando.

Dentro de pouco tempo você vai perceber que ele começa a procurar o jornal sozinho. Elogie MUITO toda vez que ele acertar.

Destruir o jornal

O barulho do jornal sendo rasgado é tentador para um filhotinho e é muito comum que ele queira se divertir picotando o jornal todo com as unhas e os dentes.

Para acabar com esse hábito, borrife um pouco de água no jornal e deixe-o úmido. Dessa forma, ele não vai fazer barulho quando for rasgado e seu bichinho não vai ficar tentado a destruí-lo. 

Para não deixar os papéis soltos, prenda com uma fita adesiva no chão sempre que for trocar.